Entenda a formalidade e padronização na Redação Oficial
Afinal, para quê aprender sobre a formalidade e padronização na Redação Oficial? As comunicações administrativas devem ser sempre formais, isto é, obedecer a certas regras de forma.
Isso é válido tanto para as comunicações feitas em meio eletrônico (por exemplo, o e-mail, o documento gerado no SEI!, o documento em html etc.), quanto para os eventuais documentos impressos. É imperativa, ainda, certa formalidade de tratamento.
Saiba tudo sobre o assunto ao longo do conteúdo.
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Formalidade e padronização na Redação Oficial
Não se trata somente do correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível, mais do que isso: a formalidade diz respeito à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação.
A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a administração pública federal é una, é natural que as comunicações que expeça sigam o mesmo padrão.
O estabelecimento desse padrão, uma das metas do Manual, exige que se atente para todas as características da Redação Oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos.
A digitação sem erros, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo, nas exceções em que se fizer necessária a impressão, e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização.
Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da gramática formal e emprega um léxico compartilhado pelo conjunto dos usuários da língua.
O uso do padrão culto é, portanto, imprescindível na Redação Oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas.
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Recomendações para a escrita
Confira algumas dicas práticas para a construção textual:
1 – A língua culta é contra a pobreza de expressão e não contra a sua simplicidade;
2 – Valer-se do padrão culto não significa empregar a língua de modo rebuscado ou utilizar figuras de linguagem próprias do estilo literário;
3 – O uso do dicionário e da gramática é imperativo na redação de um bom texto.
Em suma, pode-se concluir que não existe propriamente um padrão oficial de linguagem, o que há é o uso da norma padrão nos atos e nas comunicações oficiais.
É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no
emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática.
Além disso, o jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.
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Sofia Maria
Jornalista. Acredita que a leitura de informações sobre educação e carreira é uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento pessoal e profissional.